O Corpo de Bombeiros Militar do Pará, comemora neste dia (18), o “Dia do Mergulhador”, um trabalho fundamental para o sucesso de salvamentos e resgates em que a Corporação atua.
Trabalhando em condições nada favoráveis, nas águas turvas ou de baixa visibilidade dos rios da Amazônia, os Bombeiros Militares Mergulhadores que atuam em resgates e salvamentos, enfrentam inúmeros desafios em suas rotinas de trabalho, seja pelo tamanho das operações, a capacidade física, a atenção e estabilidade emocional que o trabalho requer.
O primeiro mergulhador de resgate da corporação foi a época o 2º tenente Marcos Aurélio, hoje coronel da reserva remunerada, que teve sua formação em 1982 pela Marinha do Brasil no Rio de Janeiro. A partir de então, são formados no estado pelo Corpo de Bombeiros Militar, em 1988, os primeiros mergulhadores de resgate. O atual Subcomandante Geral e Chefe do Estado maior do CBMPA, Coronel Alexandre Costa, também compõe o quadro de mergulhadores de resgate. Atualmente a Corporação possui um quadro de mergulhadores, de 98 bombeiros, entre 18 oficiais e 80 praças.
Nesse lapso temporal outras turmas já foram formadas pela instituição, a mais recente, a 9ª turma, formou-se em novembro de 2019, com 12 Mergulhadores que operam no Grupamento Marítimo Fluvial (GMAF) que já este ano também, completou 13 anos de serviços prestados à comunidade, pelos rios da nossa região, atuando nas buscas e salvamento, e que também representam um reforço substancial no que se refere aos trabalhos de prevenção e em determinadas épocas do ano em balneários e praias do estado.
O Capitão Leandro, que está respondendo atualmente pelo Comando do GMAF, com 10 anos de mergulho e já vivenciou inúmeras experiências em resgates, diz que “ser mergulhador nos torna diferentes dos demais, a começar pelo companheirismo que é do que nós dependemos, embaixo d’água, sob pressão, somos todos iguais, nós precisamos cuidar um do outros lá embaixo”. Além da pressão da água, há também a pressão psicológica com a qual os mergulhadores precisam lidar, “isso faz com que a gente sempre precise buscar um aprimoramento, não só técnico e físico, mas mental também, tentando não deixar que as adversidades interfiram na nossa atuação e nossa interação como grupo”, acrescentou o Capitão.
O CBMPA reitera seu reconhecimento e apoio a todos os bravos mergulhadores que atuam salvando vidas e em ações de resgate, especialmente aos Bombeiros Militares Mergulhadores de Resgate.
ASCOM/CBMPA
