O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil realizou, na tarde da última terça-feira (9), um almoço no Quartel do Comando Geral, organizado pela Comissão de Enfrentamento à Violência no Ambiente de Trabalho. O evento abordou sobre a iniciativa da comissão e suas propostas e contou com a presença do Comandante Geral do CBMPA, Cel QOBM Hayman Souza, e sua esposa Senhora Adriana Souza, militares e servidoras civis. A comissão é composta por um corpo femenino de militares e servidoras civis e trata de assuntos que irão propor ao Comando Geral do CBMPA, uma política institucional de prevenção e enfrentamento a qualquer tipo de assédio e as diversas formas de violência no ambiente de trabalho.
Contudo, mesmo sendo uma comissão composta por um corpo feminino, a iniciativa surgiu de uma necessidade não somente de proteção às mulheres, mas também para qualquer ato discriminatório ou violência praticados no ambiente de trabalho da Corporação. Estas questões ressaltam os objetivos da comissão, a qual observou a necessidade de falar sobre essas atitudes que de certa forma atingem negativamente o estado físico e emocional do colaborador. Por isso a comissão age como uma política que orienta, norteia e também almeja a punição do agressor. Entretanto, isto transcende qualquer pensamento de valor individual voltado a uma opinião, mas sim a um valor da Corporação, que tem como premissa a proteção da vida.
Para a Tentente-Coronel Gabriela Contente Gomes, membro da comissão, esta iniciativa é um marco para a Instituição. “Hoje demos mais uma passo para alcançar nosso objetivo, que é cheio de desafios, porém vamos achar um ponto de equilíbrio permeado pela justiça social. Esse é o objetivo de todas que fazem parte da comissão, como também daqueles que apoiam a iniciativa, importante e necessária. E esse acolhimento, cuidado e proteção também é dever da Corporação”.
A Cabo Kelli, uma das Praças mais antigas da Corporação e membro da comissão, ressalta a forte representatividade que elas irão causar ao efetivo femenino. “Acreditamos que a representação da mulher, independente do Posto ou Graduação, pode contribuir para o todo, visando as várias perspectivas e situações sobre a temática que ocorrem dentro da intituição”.
Se espera que a política venha para nortear os procedimentos administrativos e as condutas no ambiente de trabalho, baseadas no respeito. E a comissão vem representando esta ação de pessoas que já vivenciaram alguma situação de desrespeito no ambiente de trabalho e que hoje buscam políticas justas para a diminuição desses casos, até a punição adequada ao agressor. E este feito será permanente, aos militares que atuam hoje na Corporação e aos que virão, evidenciando segurança que eles têm voz e proteção da instituição.
ASCOM CBMPA
