Corpo de Bombeiros alerta para os riscos de afogamento no Pará
Publicado: 18 de abril de 2018 - Hora: 13:12

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Corpo de Bombeiros alerta para os riscos de afogamento no Pará

 

O Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros Militar do Pará conta com um efetivo de 40 homens. Eles atuam em todo o Pará no trabalho de salvamento aquático.

Nos últimos anos, um dado vem chamando a atenção da companhia: o número acentuado de mortes por afogamento no Estado. Em 2018, foram registrados, até o momento, 36 afogamentos fatais no Pará. Trinta e três são do sexo masculino.

Essa estatística reforça a necessidade de se trabalhar a prevenção. “O erro é subestimar a força da natureza e seus perigos. É preciso estar muito atento à correnteza e a locais impróprios para o banho”, alerta o capitão Leandro Tavares, subcomandante do Grupamento Marítimo Fluvial.

A maioria dos afogamentos ocorre em praias, piscinas, rios, quedas e/ou saltos de embarcações, naufrágios, além de afastamento da margem sem conseguir retornar ao limite adequado.

Entre os locais perigosos, com número alto de ocorrências, estão o trapiche de Icoaraci e a orla da Universidade Federal do Pará. Em ambos, a correnteza é forte e o terreno, cheio de armadilhas e propícios às quedas.

No trabalho de prevenção, o Grupamento Fluvial dos Bombeiros realiza palestras educativas frequentes na região das ilhas, com o objetivo de reforçar a importância do uso de coletes nas embarcações e os cuidados na hora de entrar nos rios.

Idade – A faixa etária que mais registrou mortes neste ano, foi entre 21 e 30 anos, com 16 óbitos. Em seguida, aparece a faixa etária entre 31 e 40 anos, com 7 mortes e entre 0 e 10, também com 7 óbitos.

“Nessa faixa etária, entre 21 e 30 anos, na qual aparece o maior número de mortes, a pessoa já sabe discernir o certo e o errado, e se julga autossuficiente porque sabe nadar”, diz o capitão Tavares.

Por Ascom CBMPA // Ag. Pará

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